António Carneiro

|local_nascimento =Amarante |data_morte=}} |local_morte=Porto |nacionalidade = |ocupação =Pintor, ilustrador, poeta e professor |obra-prima =''Solilóquios - Sonetos Póstumos'' }} thumb|290px|''[[Camões Lendo «Os Lusíadas» aos Frades de São Domingos (António Carneiro)|Camões lendo "Os Lusíadas" aos Frades de São Domingos'', pintura a óleo de 1927 de António Carneiro]] António Teixeira Carneiro Júnior (Amarante, 16 de Setembro de 1872Porto, 31 de Março de 1930) foi um pintor, ilustrador, poeta e professor português.

Partiu para estudos em Paris, em 1897, viajou pela Itália e pela Bélgica, captando da arte europeia o simbolismo que emergia. Segundo Bernardo Pinto de Almeida, "foi também ali sobretudo que entendeu a possibilidade de encarar a consciência da pintura e da arte sob a luz de um poema estético e mesmo filosófico".

Durante a sua vida, foi um artista com grande sensibilidade, voltando-se mais para o sentimento do que para a razão, buscando mais emocionar do que explicar, dedicando-se acima de tudo à pintura de retrato, traduzindo neles o estado psicológico do modelo. Por esse motivo, muitos o chamam de “retratista de almas”. Dedicou-se ainda à pintura religiosa e histórica.

Aos 28 anos, foi premiado na Exposição Universal de Paris, com a obra ''A Vida.'' A partir daí, foi um suceder de prémios, tanto na Europa como nos Estados Unidos.

As suas principais influências foram Leonardo da Vinci da época Renascentista, Rembrandt na altura Barroca e em especial o pintor simbolista Dürer, em qual se inspirou para a sua própria assinatura. Interessou-se por obras como as de Puvis de Chavannes, Carrière ou Rodin. Ainda foi professor de Desenho na Escola de Belas-Artes do Porto. Aí permaneceu até ao dia da sua morte em 1930. Essa sua última morada, foi na casa atelier, que partilhou com o seu filho igualmente ilustre desenhador Carlos Carneiro (1900-1971) do estilo modernista. Casa essa transformada em casa-museu pela Câmara Municipal do Porto, na rua que igualmente homenageia o pintor e que, apesar de votada ao esquecimento pelo público, se encontra aberta.

Pode-se encontrar colaboração da sua autoria nas revistas ''Revista da Nova'' (1901-1902), ''Serões'' (1901-1911), ''Atlântida'' (1915-1920), ''Contemporânea'' (1915-1926) e ''Terra portuguesa '' (1916-1927).

Encontra-se representado no Museu da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, em Águeda. Fornecido pela Wikipedia
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  1. 1
    por Jaime Cortesão
    Publicado em imp. 1969
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  2. 2
    por Visconde de Vila Moura
    Publicado em 1926
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  3. 3
    por Albino Forjaz de Sampayo
    Publicado em 1940
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