Francisco da Costa Gomes

Costa Gomes na década de 1940 |antes = António de Spínola |depois = António Ramalho Eanes |título2 = Presidente do Conselho da Revolução |mandato2 = 14 de março de 1975
a 13 de julho de 1976 |depois2 = António Ramalho Eanes |título3 = Presidente da Junta de Salvação Nacional |mandato3 = 30 de setembro de 1974
a 14 de março de 1975 |antes3 = António de Spínola |partido = ''Nenhum'' |alma_mater = Universidade do Porto |profissão = Militar |data_nascimento = |local_nascimento = Chaves, Portugal |data_morte = }} |nacionalidade = Português |local_morte = Lisboa, Portugal |cônjuge = Maria Estela Veloso de Antas Varajão (1927-2013) |assinatura = Assinatura Francisco da Costa Gomes.svg |graduação = 45px Marechal }}

Francisco da Costa Gomes (Chaves, Santa Maria Maior, 30 de junho de 1914Lisboa, Lapa, 31 de julho de 2001) foi um militar e político português. Foi o décimo-quinto Presidente da República Portuguesa, o segundo após a Revolução de 25 de Abril.

De família numerosa, de onze irmãos (dos quais três vão falecer antes de chegar à idade adulta), muito cedo Francisco da Costa Gomes fica órfão de pai, um dia após completar oito anos. Após terminar a instrução primária, em Chaves, aos 10 anos entra no Colégio Militar, provavelmente por falta de posses, para que possa aí prosseguir os estudos, prosseguindo a carreira de armas. Sobre a profissão militar, o próprio diria mas tarde: «''se pudesse não [a] teria seguido.''».

Em 1921, com 17 anos ingressa no Regimento de Cavalaria N.º 6, em Braga, como 1.º sargento-cadete. Mais tarde, ascende a aspirante a oficial do Curso de Armas Gerais (Infantaria e Cavalaria) e a alferes em novembro de 1935. Em 1938, ingressou no Batalhão N.º 4 da Guarda Nacional Republicana, no Porto, estreando-se em funções de comando. Em 1944, ano em que foi promovido a capitão, concluiu, com distinção, a licenciatura em Ciências Matemáticas, na Universidade do Porto.

Militar sempre preocupado com a paz, de perfil civilista, indo ao pormenor de, sintomática e simbolicamente, restringir o uso da farda apenas às ocasiões em que tal lhe era exigido, é no entanto, na Guerra Colonial, de entre os grandes cabos de guerra, o mais renitente em utilizar a força bélica em grandes e pequenas operações, e, paradoxalmente, o que mais êxito teve em termos operacionais e bélicos.

Costa Gomes foi, com uma antecedência assinalável, em 1961, o primeiro chefe militar a defender claramente que a solução para a guerra colonial era política e não militar, não obstante cumpriu com brilhantismo as suas funções como comandante militar da 2.ª Região Militar de Moçambique, entre 1965 e 1969 (primeiro, como segundo-comandante, depois, como comandante) e, seguidamente, como comandante da Região Militar de Angola.

Após o 28 de setembro de 1974, com o afastamento do general Spínola, Costa Gomes é nomeado para a Presidência da República, onde lhe caberá a difícil missão de conciliador de partes em profunda desavença, com visões radicais do mundo, algumas verdadeiramente inconciliáveis. Levará sobre os seus ombros tudo quanto se irá passar até à Crise de 25 de novembro de 1975, onde lhe coube o papel capital de impedir a radicalização dos conflitos poupando o país a enfrentamentos violentos e uma possível guerra civil. Costa Gomes é considerado um dos principais obreiros da instauração da democracia em Portugal. Fornecido pela Wikipedia
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