Marquês de Abrantes
Marquês de Abrantes é um título nobiliárquico criado por D. João V por Decreto de 24 de Junho de 1718 a favor de D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Meneses, 3.° Marquês de Fontes e 7.° Conde de Penaguião, embaixador extraordinário junto do Papa Clemente XI entre 1712 e 1718. Três dos magníficos coches da embaixada a Roma de 1716 que chefiou encontram-se hoje no Museu dos Coches em Lisboa.Ao regressar de Roma em 1718 e perante o sucesso obtido junto do Papa, nomeadamente com a elevação de Lisboa a Sé Patriarcal em 1716, foi o Marquês de Fontes agraciado, por comutação, com o título de Marquês de Abrantes, de juro e herdade e com Honras de Parente, com tratamento de sobrinho.
Pela mesma Carta de D. João V de 1718 que extinguiu o título de Marquês de Fontes e criou o Marquesado de Abrantes, ficou estipulado que o antigo título de Conde de Penaguião, outrora usado pelos herdeiros dos Marqueses de Fontes, passaria a ser atribuído ao herdeiro do Marquês de Abrantes.
Os títulos e a linhagem foram descritos por, entre outros, António Caetano de Sousa nas ''Memorias Historicas e Genealogicas dos Grandes de Portugal'' (1755). Anselmo Braamcamp Freire, no Vol. II dos seus Brasões da Sala de Sintra, nomeadamente no Cap. XVI. sobre os Almeidas, descreve mais detalhadamente as origens da Casa de Abrantes, desde o Conde de Abrantes do século XV aos Marqueses de Abrantes.
Os Marqueses de Fontes e os primeiros 4 Marqueses de Abrantes, com varonia Sá e Meneses, usaram no brasão armas plenas de Sá. Em 1780 a Casa de Abrantes foi herdada pela dos Condes de Vila Nova de Portimão, com varonia Lencastre e Távora, passando as armas associadas ao título de Marquês de Abrantes a ser plenas de Lencastre. O título subsidiário a ser usado pelo herdeiro dos Marqueses de Abrantes passou desde então a ser o de Conde de Vila Nova de Portimão. Mais tarde os Marqueses passaram a usar armas esquarteladas de Lencastre e Távora, em homenagem a estas duas linhagens. Fornecido pela Wikipedia
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